Reprodução do Passado, pra quê? Cadê a identidade do arquiteto?
Na semana passada tive o prazer de ler um artigo do Arquiteto e Urbanista Jorge Wilheim, no Jornal O Estado de São Paulo, entitulado "Mão escondida projeta arquitetura medíocre", que aborda um tema pouco discutido em nossa esfera profissional: Os empreendimentos imobiliários. Coisas que sempre pensamos quando vemos os inúmeros encartes de jornal e acabamos não comentando por ser uma coisa tão corriqueira. Mas... Quem projeta aquele monte de prédios? Qual a satisfação do arquiteto e/ou escritório em trabalhar meses, anos num projeto e não ter sua assinatura explícita na publicidade? Será vergonha por não projetar para pessoas e sim pro mercado imobiliário, ou amadorismo dos nossos Conselhos de Classe? Qual a solução nesse caos? Aconselho a ler o artigo. É digno de discussão pesada.
Aproveitando, deixo minha admiração por esse Urbanista, que nasceu na Itália e se formou no Brasil e sempre atuou nas áreas de urbanização e planejamento urbano. Participou com um projeto para o plano diretor de Brasília e elaborou outros tantos bons país afora. E pra minha surpresa, teve participação no planejamento de Joinville.
Um comentário:
Muito bom!
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