segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Museu com LEED

A cidade de San Francisco, nos Estados Unidos, tem a partir deste final de semana o que se alerdeia ser o museu mais ecológico do mundo. A Academia de Ciências da Califónia, inaugurou um edifício revolucionário desenhado pelo italiano Renzo Piano, que custou US$ 500 milhões. Instalado no parque Golden Gate, o museu é todo feito de cristal com teto onudalado, parecendo ter surgido de forma natural do solo.
O telhado sinuoso do edifício soma uma superfície de 10 mil metros quadrados toda coberta de plantas e flores, e sua forma é uma homenagem às colinas de San Francisco.
Este "teto vivo" cumpre a função de manter fresca a temperatura dentro do prédio. Também serve para recolher 13 milhões de litros de água por ano, reutilizada no museu, para descarga de banheiros, por exemplo.
Outro toque ecológico foi dado pelo uso de materiais reciclados na construção do edifício. E no emprego de células fotovoltáicas na estrutura de cristal que cerca o prédio, que, com isso, gera 15% da energia elétrica que consome.
O empreendimento deverá ser o primeiro museu do mundo a receber a certificação LEED, que atesta os prédios realmente verdes.
Peneirado no Blog da Lurdete

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Farnsworth House - Alagada!


História triste essa da casa projetada por Mies Van der Rohe.
Um dos ícones da arquitetura moderna, a síntese do "less is more", a Farnsworth House, em Plano - Illinois, nos EUA.
Primeiro, a cliente, a Sra Farnsworth, médica, segundo diz a lenda, pediu para fazer o projeto porque era apaixonada pelo arquiteto, e apesar do valor altíssimo de execução, o fez. Tiveram problemas judiciais, coisa feia mesmo, por causa do conforto térmico e falta de privacidade.

Depois, a casa ficou no esquecimento. Tanto que foi a leilão anos atrás.
Nesse meio tempo, originou-se a Fundação, que tentava recuperar a residência.

Agora em setembro, com as cheias do Fox River, a casa foi inundada. Nem mesmo com o nível elevado do solo, de 150cm foi suficiente para evitar a cheia. O furacão Ike tratou de desafiar a genialidade de Mies.

Carinho especial por esse projeto, pois foi o primeiro contato que tive com a obra de Mies, através de um trabalho (muito bom, por sinal!!!) de História IV.

Herzog e de Meuron em Paris

Tá na hora de interditar os star architects...


Depois do inusitado e bom projeto "Ninho do Pássaro", em Pequim, arquitetos suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron aprontam mais uma. A primeira foi o projeto em NYC, que já havia feito um post (aqui). Agora me aparece essa aberração em Paris, um louvre criado a toddy. Francamente!!
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Segundo o site Globo.com : "Projeção feita em computador divulgada nesta quinta-feira (24) mostra como deve ficar o 'Projeto Triângulo', que vai ser construído em Paris pelos arquitetos suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron. O projeto, dos autores do 'Ninho do Pássaro' de Pequim, deve ser inaugurado em 2014 e vai atingir 211 metros".

E finaliza: "A torre vai ter escritórios, lojas, um centro de conferências e talvez um hotel, e deve ser construída no sudoeste da capital. O projeto se beneficia do fato de que uma lei de 1975, que limitava a 37 metros a altura dos edifícios em algumas regiões da capital, ter sido derrubada em julho deste ano. Segundo o prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, o projeto alia "performance ambiental" e uma "beleza assombrosa". (Foto: AP)



Até onde vão essas "pirocadas 3d"??




Peneirado no G1

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Casa de Cultura Mário Quintana

Hoje faz 18 anos que foi inaugurado um dos lugares que me sinto em casa, quando vou a Porto Alegre.
A Casa de Cultura Mário Quintana é um dos centros culturais mais importantes do Brasil e está sediada no prédio do antigo Hotel Majestic, local onde o poeta gaúcho morou entre os anos de 1968 e 1980.

O aniversário será comemorado com uma programação bem diversificada, oferecendo ao público exposição, shows, conferências, saraus, sessões de filmes, espetáculos de dança e teatro. Toda a programação tem ENTRADA FRANCA.

Os sete andares do prédio, em estilo barroco do início do século, possui além do baita acervo - que inclui a história de Elis Regina - duas cafeterias fantásticas: O café dos Cataventos, no térreo, com mesinhas dispostas na rua interna da casa, dão um charme especial ao lugar. O hall, conservado do hotel, tem um pé-direito duplo, com detalhes que lembram os projetos de Adolf Loss.
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No sétimo andar, fica o Café Santo de Casa, com decoaração com santos e crenças, tem-se um átrio com uma vista maravilhosa do rio Guaíba.
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Sempre me faz bem ir ao CCMQ. A programação de aniversário vai até domingo 28. Vale a pena!












mais em: Hagah e CCMQ
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terça-feira, 23 de setembro de 2008

EREA 2009 em Pelotas!

O XXVIII (28º!) Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura - EREA Sul, desta vez acontecerá em Pelotas.
Meu ressentimento de faculdade fica por conta de NUNCA ter participado de um encontro desses. O ELEA do Chile eu bati na trave, mas não fui... Que amador!
Dá uma olhada o que foi o EREA Sul 2008 em Camboriú!!
Mais informações desse evento que muita gente me fala, é transformador, tu encontras no blog do EREA Sul 2009.
No blog só achei esse cartaz antigo, como cidade-candidata. Mas já é certo que é lá!
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Tem um vídeo no youtube, que tem até depoimento do Oxcarr!
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O legal é que o pessoal tá se mexendo, organizando festas (óbvio!), camisetas, imãs de geladeira, adesivos, buscando patrocínios... Pelo que ví nos vídeos, vai ser na Cicasul (?). Se for mesmo lá... É bom começar a rezar, por que o negócio promete! mazááá!

Aí pessoal. Quem puder ir, aconselho. Mesmo não tendo vivenciado, os relatos dos que vão são muito bons. Bate a "inveja branca" hahahahaha

A cidade, do ponto de vista arquitetônico, é incrível. A noite também é fantástica. Vale a penaaaa!

O legal seria juntar os veteranos..... Pronto. Já filosofei.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Mangá

Dica pra quem gosta de perder tempo fazendo caricatura on line. Dá pra criar - em versão mangá - clicando aqui!
O site se chama Face Your Manga. Bem sugestivo! rsrsrs
Não requer cadastro, tu montas o bonequinho e depois recebe a imagem por e-mail.

Juro que tentei fazer algo parecido, mas não consegui. Parece que jogaram a minha fôrma fora!

domingo, 21 de setembro de 2008

RECESSO!

Por motivos profissionais e conseqüentemente, falta de tempo, o blog está desatualizado. nãããããooo!
A desorganização da última semana do blogueiro é algo jamais visto!!!
Muita informação a ser digerida!!
Assim que sanar os ocorridos, o blog volta ao normal!!!

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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Bienal de Arquitetura de Veneza

Pra amenizar as críticas do post sobre a ilha Palm Pumeirah em Dubai!

Começou anteontem a Bienal de Arquitetura de Veneza, e vai até 23 de novembro. (Dica de visita pro Cláudio!).

Me chamou a atenção o que os arquitetos holandeses NL propuseram. Com uma série de imagens editadas, no Pavilhão italiano, eles propõem novos usos e locais para as grandes cidades.

Uma das imagens é exatamente onde estão as ilhas artificiais, em Dubai.


"Floresta do Google - a subida do nível do mar. Menos terra está disponível. Como é que podemos aumentar a capacidade das nossas cidades?", diz a legenda da foto-montagem.


Mais imagens da exposição em: Dezeen
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Dining in 2015

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Esta idéia pirada foi uma das vencedoras do concurso Designboom 2015, cujo tema era "Comer em 2015, no trabalho, em viagens ou em casa".




Com o sugestivo nome din-ink, tem como designers: Andrea Cingoli, Paolo Emilio Bellisario, Cristian Cellini e Francesca Fontana. Todos da Itália.

Sem comentários! As imagens já falam por sí.
Peneirado no Designboom
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Herzog e de Meuron em NYC

Dica do meu amigo arquiteto Guilherme Moraes. Mais um projeto a ser contestado.
Suíços Jacques Herzog e Pierre de Meuron, criadores do Ninho de Pássaro, divulgaram imagens de um novo projeto: um prédio “embaralhado” em Nova York, nos EUA. Os arquitetos projetaram essa torre de vidro com 57 andares, avaliada em US$ 650 milhões, para a região nova-iorquina de Tribeca. A construção deve ter início em meados de outubro.
Segundo a rede de TV “WNBC”, os arquitetos comparam o projeto com “uma pilha de casas no céu". Cada um dos 145 apartamentos tem um projeto diferente, o que dá esse visual “embaralhado” ao edifício.
Certamente, mais um projeto do "Estilo Duvidoso", moda entre os "star architects".


Peneirado no G1

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Revista Área

Saiu mais uma reportagem sobre as poltronas de lâmina de bambu. Um pequeno registro que vale muito!
Dessa vez, foi na Revista Área nº04, de Florianópolis, especializada em Arquitetura e Design.
Depois coloco a matéria, que tem como foco a Feira Abimad.
Mais sobre as poltronas e a feira, clique aqui.

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Palm Jumeirah - Dubai

Cerca que cinco anos de obras e toneladas de aterro depois, vai ser oficialmente inaugurada em novembro a primeira de três ilhas artificiais em formato de palmeira na costa de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Palm Jumeirah é a menor das três e tem um tronco com 17 galhos, além de uma ilha semicircular que envolve a palmeira esparramada no Golfo Pérsico.

Palm Jumeirah tem espalhadas nos seus galhos 3,9 mil villas e apartamentos, todos com vista e até frente para o mar - um dos aspectos geniais do projeto. Os primeiros moradores da ilha começaram a se instalar no ano passado.


Além de Jumeirah, há em construção na costa de Dubai outras duas "palmeiras" - Palm Jebel Ali e Palm Deira. Juntas, as Palm Islands vão adicionar 520 quilômetros quadrados de área ao litoral do emirado. Serão as três maiores ilhas já feitas pelo homem no mundo.
Nelas, está prevista a construção de 100 hotéis de luxo, praias residenciais com palacetes e apartamentos, marinas, parques aquáticos, restaurantes, shopping centers, áreas esportivas e spas.
O trio de empreendimentos vai usar cerca de 1,1 bilhão de metros cúbicos de rochas e areia retirada do fundo do mar e do litoral do Golfo Pérsico. É um mar de areia!

Não é por nada que o projeto já está sendo chamado de oitava maravilha do mundo.

domingo, 14 de setembro de 2008

OMA em NYC

O “23 East 22nd Street” é o primeiro edifício residencial que o escritório OMA & Partners construirá em Nova York. Com término previsto para 2010, tem andares intercalados para ter vista do Madison Square Park.
O prédio deriva da escola do Estilo Duvidoso (nova febre mundial!), e o melhor do projeto foi esse ambiente, de lareira acesa e com vista diferenciada pra piscina, que lembra muito o jeito de projetar do Jean Nouvel.
Francamente... Os "star architects" estão se copiando!

Peneirado no Plataforma Arquitectura

sábado, 13 de setembro de 2008

Anúncios

Dica do meu amigo Designer Rafael Dalzochio.
"Um bom blog com imagens de anúncios gringos..."

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Jogos de Atari

Dica boa pra aproveitar esse fim-de-semana chuvoso!

A volta dos jogos de atari, agora no computador.

Todos os clássicos imagináveis, em java. Enduro, River Raid, Pac Man e H.E.R.O estão entre os mais acessados.

Pra quem gosta de relembrar os 80's. Só que enjoa rápido!



Em jogosdeatari.com.br

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

LivingStones

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O Pirai dentro de casa! Muito bom!!
Almofadas em forma de pedra. Boa idéia essa Livingsotne! Em Smarin Design
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Frank Gehry e Niemeyer

No documentário dos Stones, que tão nos posts abaixo, vi um trailer sobre um documentário do Frank Gehry - Sketches of Frank Gehry - que me chamou a atenção. Já tinha visto no blog do plataforma arquitectura, um episódio dos Simpsons, que fazem uma paródia com o arquiteto deconstrutivista. É engraçado. A perfeita noção que o leigo deve ter sobre as suas obras.


Como bom curioso, comecei a pesquisar mais sobre o documentário - que parece ser bem informal - e encontrei esse texto que faz uma comparação do Gehry com Oscar Niemeyer. Bem interessante o ponto de vista. Segue abaixo, na íntegra.

Mais um post pra boa discussão.

FRANK GEHRY E NIEMEYER
"Quando vi o Museu Guggenheim em Bilbao pela primeira vez pessoalmente achei menos surpreendente do que nas fotos, nas quais parecia uma alucinante e futurista escultura de titânio. Era difícil, mesmo para um arquiteto, acreditar que poderia haver uma “ordem arquitetônica” alí e que a revolução formal pretendida resultasse em beleza para olhos acostumados à tradição da arquitetura limpa de inspiração modernista. Quando cheguei perto da obra, apesar de só poder apreciá-la de fora ( não pude entrar, pois o museu estava fechado) consegui compreendê-la melhor, mas mesmo assim ela não me cativou de cara como outras grandes obras arquitetônicas, cuja a beleza apreciada de perto, muitas vezes, me emocionara. O prédio - ou aquela escultura na qual se podia penetrar e exercer atividades - me pareceu uma construção extremamente tecnológica e portanto fria, para mim. Aquelas formas mirabolantes só poderiam ser projetadas e construídas com a ajuda de poderosos programas de computação gráfica e alto desenvolvimento tecnológico de materiais, portanto com um suporte técnico e um custo muito elevados. Aliado ao efeito de espetáculo urbano que o projeto provocara, atraindo investimentos urbanos e turísticos e potencializando a função capitalista da “arquitetura de grife”, a euforia gehriana não me contagiou. Não havia nela a simplicidade, a leveza e a espontaneidade do traço arquitetônico de um Niemeyer, por exemplo.



Esta impressão modificou-se bastante quando assisti ao documentário “ Sketches of Frank Gehry” de Sidney Pollack. Ao invés de ver Gehry como um contraponto a Niemeyer, passei a vê-lo como um continuador deste, (embora Gehry provavelmente não se veja assim), no rompimento da rigidez formal do modernismo e na incorporação da forma livre como expressão arquitetônica acima de tudo. Ou acima da função, de acordo com a conhecida polêmica entre arquitetos formalistas e funcionalistas. Assim como Niemeyer, Gehry, antes de ser um arquiteto é um genial escultor e trata desta forma a obra arquitetônica. Há discordâncias quanto a “boa arquitetura” ser, antes de tudo, formal, mas há de se reconhecer a grande plasticidade dos projetos de Gehry e Niemeyer. É claro que nem sempre esta plasticidade significa beleza para a maior parte das pessoas. Ou seja, Gehry e Niemeyer também projetam obras que são consideradas feias e sem a genialidade de suas obras primas.

Interessante é vermos ambos - Gehry e Niemeyer – como homens simples e poetas do traço livre, que preferem conceber suas obras a partir de croquis desenhados a mão. Nenhum dos dois desenha em computador, embora tenham equipes de profissionais altamente treinados em sofisticadas tecnologias a os assessorar. Os dois pensam a arquitetura, desde a concepção do projeto, como volume plástico e objeto escultório que deve proporcionar surpresa e emoção às pessoas em primeiro lugar. O que os diferencia: Em Gehry é o arrojo das formas curvilíneas e o uso sofisticado de materiais “high tech” que cria a surpresa arquitetônica, em Niemeyer é a singeleza e sofisticação do traço curvo e o desenho limpo que levam à beleza.


Gehry esculpe no metal – material caro e sofisticado da arquitetura de impacto midiática do Sec XXI , Niemeyer no concreto – material barato e terceiromundista, a pedra transformada em arte edificada pela arquitetura brasileira modernista da década de 1950/60. Gehry conseguiu dar vazão ao seu poder criativo com o auxílio da terapia e quando resolver ousar na profissão. Niemeyer sempre afirmou que dá menos importância à arquitetura – a qual exerce diariamente até hoje com seus 100 anos - do que a vida. Conclui-se que o aspecto humano é o que diferencia estes mestres. Há razão, contudo, em muitas críticas a eles feitas e muitas vezes contradição na humanidade que desejam para a sua arquitetura e no que ela, de fato, representa, enquanto símbolo midiático e de poder. Porém contradição, desigualdade, paradoxo, beleza e caos são traços próprios da arte e não se pode cobrar coerência dela, sob pena de esterelizá-la."
Em overmundo

Li esse texto e me lembrei das aulas de História, com as discussões se Niemeyer era um arquiteto ou escultor... Bons tempos. Lembrei também das frases do velhinho, que as aplico no meu dia-a-dia como causar surpresa, e o importante é a vida.

Claro que podemos colocar mais "n" tópicos nesse texto. Mas que a comparação e a proximidade entre os dois é pertinente... ah, isso é, sem dúvida!
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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Em defesa da Nação!

Merece o registro a ótima percepção do autor da foto, feita em PelotasRS.
A máxima "uma imagem vale por mil palavras", se encaixa!
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"Este canhão tem uma brava história bélica e foi parar no fundo do São Gonçalo no Século XIX. Foi resgatado no Século XX e posto em lugar de honra, defronte à Brigada Militar. O lógico seria fotografá-lo com o quartel de fundo, mas não pude resistir à tentação de confrontar esses dois símbolos: a defesa do nosso chão e a invasão cultural pelo comércio ianque".

PS: O canhão já estava na praça quando o Mc Donald's foi inaugurado!

Francisco Soto Vidal, autor da foto-legenda.


No blog Amigos de Pelotas

Dica Sutil...

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Uma boa dica para banheiros masculinos!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Shine a Light

Hoje, na hora do jogo do Brasil e Chile (3x0), preferi ver o show/ documentário/ espetáculo Shine a Light, dos Stones.
Grata satisfação.
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Acontece tudo muito perto.
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Martin Scorsese, filmou os Rolling Stones, no Beacon Theater, em NYC, não apenas para nos fazer sentir o que é a vibração de um show, mas para instaurar uma intimidade física que passa por todas as "convulsões sonoras" e por todas as rugas da pele — Shine a Light é, de fato, uma data histórica das relações música/cinema. Não tinha como dar errado. Jumping Jack Flash é de arrepiar. As inserções de vídeos antigos entre as músicas dão o tom nostálgico.
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Senti falta de Miss you. E o que os Clinton faziam lá?
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E pra quem gosta dos Stones, aconselho ir no show dos "ROCKS OFF - Rolling Stones Cover", de Blumenau. A performance do Jagger Cover (Klauss Tofanetto) é fantástica!

domingo, 7 de setembro de 2008

A venda de um ícone

Atenção clientes! Olha o que um designer pode fazer por vocês!!
Compra uma logo por 90 dólares e vende por 90 mil dólares.
LONDRES, 2 Set 2008 (AFP) - Um dos grandes museus britânicos, o Victoria and Albert (V&A), comprou em um leilão nos Estados Unidos a logo "Lábios e Língua" usada pelos Rolling Stones desde os anos 70, anunciou nesta terça-feira o museu em Londres.
"Lábios e Língua", um dos ícones mais conhecidos do rock mundial, foi leiloado nesta terça-feira de madrugada por 92.500 dólares (63.800 euros) em uma casa de leilões, a Mastro Auctons, com sede em Chicago.
A logo foi criada em 1970 por John Pasche, um estudante da Escola de Artes de Londres, que se inspirou nos lábios "sensuais" do próprio Mick Jagger, indicou o museu em um comunicado.
O desenho, pelo qual Pasche recebeu 50 libras (cerca de 65 euros, 90 dólares), foi usado pela primeira vez pela banda em 1971, em seu primeiro álbum, "Sticky Fingers".
The Art Fund, uma organização britânica independente criada para promover a arte, contribuiu com a metade do preço pago no leilão pela logo, que vai fazer parte da coleção permanente do museu, indicou o V&A.
Esse desenho é "uma das logo mais visualmente dinâmicas" da história, destacou David Barrie, diretor do The Art Fund, que explicou assim a sua contribuição para a compra.
De acordo com o museu, Pasche trabalhou com os Rolling Stones até 1974, e depois para outras lendas do rock como Paul McCartney e The Who.


Peneirado no Terra e na Revista Rolling Stone

sábado, 6 de setembro de 2008

Sobre Medalhas e Educação

Num post anterior, que falava sobre Olimpíadas e Brasil, surgiu uma boa discussão. O que se espera da nação?

Na Veja da última semana de agosto, na coluna do Mainardi, fala exatamente sobre isso. A comparação dos atletas com o povo brasileiro. Vale a pena ler. O texto é pertinente, ainda mais numa semana da Pátria, cada ano menos lembrada.

PS: Mainardi e a Veja despertam sentimentos de amor e ódio em grande parte de seus leitores.

Temperamento de rebanho

"O Brasil fracassa no esporte pelo mesmo motivo por que fracassa como país: temos uma sociedadeacovardada, fujona, avessa à luta. Tudo aqui é feito para desestimular a disputa, para reprimir o desafio pessoal, para amolecer o caráter"

– Faz o quatro, Diego Hypólito!

Roubei o mote de um amigo meu. E acrescentei prontamente: o que a queda de Diego Hypólito tem a ver com nossa queda para o roubo? Qual é o ponto em comum entre a poltronice de nossos atletas e a poltronice dos brasileiros em geral? Como o fracasso de nossos esportistas se relaciona com nosso fracasso como país?
É o que analisarei a partir de agora, postado na frente do computador, com minha malha elástica dégradée, dando uma rápida pirueta antropológica, seguida por dois parafusos sociológicos e meia dúzia de cambalhotas etnológicas, com grande probabilidade de repetir o feito de Diego Hypólito e aterrissar bisonhamente com o traseiro no tablado.

– Faz o quatro, Diogo Mainardi!

Quem leu a última VEJA pode tentar acompanhar meus volteios. A reportagem apresenta dois dados. O primeiro repete aquilo que já sabíamos: temos os estudantes mais analfabetos do planeta. Ninguém compete conosco em matéria de analfabetismo. Somos mais analfabetos do que todos os outros analfabetos. O segundo dado da reportagem é mais espantoso. Uma pesquisa encomendada por VEJA revelou que, ao mesmo tempo em que temos os estudantes mais analfabetos do planeta, estamos plenamente satisfeitos com isso. Alunos, pais e professores aprovam nossas escolas.


Eu entendo os alunos. A escola, para mim, representou uma completa perda de tempo. As melhores escolas foram aquelas que menos me ensinaram, permitindo que eu pulasse o muro e fosse jogar pebolim no boteco da esquina. Tende-se a superestimar o valor da escola. Os estudantes sabem perfeitamente que, por mais que se empenhem, nada do que os professores lhes disserem terá utilidade prática. É natural que eles se contentem com uma escola que os desobriga de estudar.


Entendo também os professores. Se a escola fosse menos imprestável, boa parte deles seria posta na rua. O que de fato impressiona é o entorpecimento dos pais.

É neste ponto que reintroduzo o tema inicial do artigo: o fracasso de nossos atletas. E é neste ponto que Diego Hypólito e eu aterrissamos com o traseiro no tablado. O Brasil fracassa no esporte pelo mesmo motivo por que fracassa como país: temos uma sociedade acovardada, fujona, avessa à luta. Tudo aqui é feito para desestimular a disputa, para reprimir o desafio pessoal, para amolecer o caráter: o parasitismo estatal, a política fundada no escambo, a cultura baseada no conchavo, a repulsa por idéias discordantes. Esse nosso temperamento de rebanho inibe qualquer forma de atrito, qualquer tipo de inconformismo, qualquer espécie de enfrentamento. Quando temos de competir, afinamos. Por isso aprovamos uma escola que produz analfabetos. Por isso aprovamos governantes que roubam. A gente se satisfaz com facilidade: basta fazer o quatro.

E nem é preciso conseguir colocar o dedo na ponta do nariz.
Por Diego Mainardi


Peneirado na Veja
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Mão-de-Obra Especializada

Alguma mão-de-obra em Joinville...
- não sei pessoal... mas alguma coisa não está direita...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Intervenções Urbanas

As instalações urbanas me deixam entusiasmado. Acredito que seja o ápice da loucura sadia (ou não!). É uma quebra da rotina das grandes cidades. Espetacular!

Mark Jenkins está levando-as para um outro nível, com o seu novo "jogo". No seu projeto "Street Installations", as esculturas são feitas de fita adesiva e depois, roupas são adicionadas. As imagens abaixo são de instalações que aconteceram em várias cidades ao redor do mundo, entre elas NYC, Estocolmo e Rio de Janeiro. Uma melhor que a outra. No site woo·ster tem um vídeo muito legal que mostra como as pessoas reagem ao inusitado.
Aconselho ver as imagens restantes no site do cara.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Asfalto - Arqueologia Urbana

Já parasse pra imaginar o que os arqueólogos vão encontrar daqui um tempo?

O fotógrafo e artista plástico Renato Menezes Velasco parou, pensou e foi ao encontro de fragmentos da história contemporânea. O resultado dessa busca por restos do homem está em "Asfalto - Arqueologia Urbana", exposição de fotografias que iniciou dia três de setembro, na Galeria de Arte da UFSC, em Floripa. E Gratuito!

O trabalho é tão estranho quanto fascinante.

O resultado disso tudo, é um perfeito conjunto de objetos, texturas, brilhos e sombras e sobras do nosso cotidiano.
A partir de hoje, basta olhar para o chão para perceber esses fósseis modernos.

Peneirado no A Notícia

Wine-Can

Os apreciadores de vinho são um grupo reconhecidamente conservador mas até o enólogo mais susceptível será capaz de sorrir perante esta Wine Can: uma lata de alumínio de 250 ml, que lembra um botijão de gás, criada pelos designers suecos Jens Andersson e Jonas Forsman. Reciclável e fácil de transportar, perfeita para a Amy Winehouse. Me parece uma idéia brilhante. Cômico mesmo seria imaginar estas coisas presentes numa degustação formal, com os especialistas em plena adega, de lata na mão. Mas nem mesmo o melhor design seria capaz de um milagre assim.
Obrigado pela visita. Volte sempre!
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