Em vez de concreto, tijolo e cimento, três jovens arquitetos alemães estão usando árvores para criar estruturas únicas.

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Não é árvore cortada, mas árvore mesmo, viva, plantada para isso.
A base do trabalho de Ferdinand Ludwig, Oliver Storz e Hannes Schwertfeger é sempre a mesma. Primeiramente, os arquitetos constroem uma estrutura de suporte convencional. Depois, árvores jovens e flexíveis são presas nessa estrutura e modeladas de acordo com o projeto.
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À medida que as árvores crescem, mais peso elas aguentam. Depois de alguns anos, um engenheiro avalia se a estrutura está em condições. Daí, aquela primeira estrutura de suporte pode ser tirada. Nesse ponto, pisos e telhados devem ser totalmente seguros pelas árvores.
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Como se vê, não é nada rápido construir um empreendimento desses. E construir casas ou prédios comerciais com essa técnica está fora de questão.
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Mas os arquitetos já aplicaram a novidade para construir um observatório de aves (foto abaixo), por exemplo. Além disso, devem montar uma construção para receber shows e apresentações culturais no centro de Stuttgart.
Mas os arquitetos já aplicaram a novidade para construir um observatório de aves (foto abaixo), por exemplo. Além disso, devem montar uma construção para receber shows e apresentações culturais no centro de Stuttgart..
Eles dizem: "-Na nossa opinião, árvores são materiais high-tech. Nós começamos, mas são elas que continuam o processo de contrução. Na arquitetura, isso é muito arriscado, mas de uma maneira positiva" – declarou Ludwig à publicação alemã Der Spiegel.
Eles dizem: "-Na nossa opinião, árvores são materiais high-tech. Nós começamos, mas são elas que continuam o processo de contrução. Na arquitetura, isso é muito arriscado, mas de uma maneira positiva" – declarou Ludwig à publicação alemã Der Spiegel.












Mesmo antes das intenções de fazer o projeto da Fundação Iberê Camargo, elaborado pelo arquiteto português Álvaro Siza, Porto Alegre já tinha um projeto assinado por Oscar Niemeyer, chamado de "Caminho da Soberania", que terá quatro memoriais no futuro (Prestes, João Goulart, Leonel Brizola, Getúlio Vargas), e foi elaborado em 1990.
Para que os traços do memorial Luiz Carlos Prestes projetados pelo velhinho saiam do papel, o terreno de 10 mil metros quadrados na Beira-Rio, doado pela prefeitura de Porto Alegre em 1990, será dividido em dois. Metade continuará de posse do Instituto Olga Benario Prestes, mas a outra (algo como meio campo de futebol) irá abrigar a sede da Federação Gaúcha de Futebol. Estranho? Pois essa é, conforme os idealizadores, a forma de viabilizar a obra orçada em R$ 4 milhões...





