Sensacionalismo puro.
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Absurdo o uso das imagens para chocar, e logo após colocar a novela, pra distrair.
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O que acontece no Estado é algo jamais visto. Não é uma enchente comum. Não foi só a água. Os quase quatro meses de chuvas interruptas incharam o solo, e com o assoreamento dos rios e falta de árvores nas encostas com raízes resistentes, os morros acabaram desmoronando, como as avalanches de neve, que vemos nos filmes.
Esse fenômeno acabou soterrando centenas de pessoas, dizimando famílias. Uma guerra sem bandeira. Os relatos que escutamos a toda hora, do cenário da destruição, são impressionantes.
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Isso foi além da imaginação. As pessoas perderam a referência de onde moram, seus móveis, seus registros de infância, o teto que moravam há poucos dias atrás. Surreal. Perderam o seu terreno, a rua! Onde tinha um lugar urbanizado, hoje é barro. Bairros planos viraram grandes lagoas de água doce.
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O clima em algumas cidades é realmente de guerra. Falta água, luz, comida. Pessoas morando em seus carros, longe dos alagamentos, e preocupadas com os saques, que viraram freqüentes. Todos estão desesperados. Hospitais sem fornecimento de energia elétrica e de gás para poder operar. Foi uma catástrofe sem classe social.
Não foi só o cara que mora irregularmente num bairro distante do centro que foi castigado. O morador, de classe média, com construção sólida e em bairros nobres também sofreu com a chuva. A natureza não distingue cor, classe.
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Certamente grande parte disso se deve aos que constroem irregularmente, que tem aval de prefeituras através de lobby, que faz loteamentos para classe baixa em mangues, constroem condomínios residenciais em encostas de morros, edifica prédios dentro da faixa de proteção dos rios. Só em Joinville, nos últimos 12 anos, houve 52 mudanças de zoneamento no Plano Diretor.
Claro que pela quantidade de chuvas, algo iria acontecer. Mas seria menos danoso, sem sombra de dúvida.
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Aqui, sempre me chamou a atenção essa facilidade por “terraplanar”. Tudo é nivelado, ignorando a topografia existente. Uma hora ia acontecer algo.Todos sofrem de alguma forma.
Atualizando: encontrei essa foto no site do AN. Um dos cartões-postais de Joinville, o Pórtico da cidade, corre o risco de desabar.
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Nós, que sempre buscamos o ápice, hoje temos que olhar pro lado, e ajudar. O mínimo que podemos fazer. Essa terra que nos gera riqueza, hoje pede ajuda.
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Assim como existem milhares de pessoas ajudando – isso é nato de brasileiro – também existem pessoas se aproveitando da situação. Aumento abusivo dos preços de água, pão, combustível. Contas-corrente falsas para captar depósitos. É triste, desumano.
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No site do jornal A Notícia, tem todas as informações de como ajudar, como telefones de emergência, contas para depósito, endereços de coleta de donativos.
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O meu desabafo, confuso, é deixar registrado o sentimento do momento. É hora de refletir, de ajudar.
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*Isso está diretamente relacionado à falta de planejamento urbano e, quem sabe, ao consumo excessivo. Chega de conscientizar. É hora de agir.
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a segunda é do AN, por Erivellto Amaranth.
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opala SS - clássico!
Hoje encontrei um trabalho de conclusão do designer
Segundo o autor, “...o projeto consistiu no resgate do clássico Opala Coupé, da década de 1970, mais especificamente o modelo de 1978. Foi um projeto de redesign do exterior do Opala Coupé, bem ao estilo dessas recentes releituras de muscle cars como
A escolha do carro não feita apenas por marcado época, mas também pelo fato de ter sido o primeiro carro de passeio produzido pela GM do Brasil e completar 40 anos de sua estréia no país. Por este motivo, o novo Opala foi batizado como “Special 40″.
Percebe-se que ele utilizou como base o perfeito Camaro (imagem abaixo), e conseguiu trazer o espírito do Opala para os tempos modernos. Eu curti muito, só acho que um Opala devia ter a linha de cintura um pouco mais baixa, e ser mais arredondado. Mas ainda assim tá fantástico. Show Cauê.
Camaro GT 


Um fruticultor de Tóquio está aproveitando a febre em torno dos produtos e da empresa de Steve Jobs para vender suas maçãs diferenciadas.
Para conseguir o efeito, usou uma técnica absurdamente simples: colar um adesivo na fruta um mês antes da colheita. E ela absorve o desenho na pigmentação.

























