O novo prédio escolar da Universidade Luigi Bocconi, em Milão, foi escolhido o edifício internacional do ano pelo júri do 1º World Architecture Festival (WAF). O projeto, desenhado pela equipe escocesa Grafton Architects, venceu outros 16 finalistas – entre eles, prédios desenhados por Norman Foster, Zaha Hadid e Snøhetta.
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A sua relação com entorno, a monumentalidade, as características assimétricas do prédio, a conversa da edificação com os usuários, a cor, o mobiliário, a forma e a vista - davam a cara de grande vencedor dos prêmios que participasse.
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Quando vi os projetos, no Dezeen, mas pelo Mies van der Rohe Award 2009, imaginava que o projeto do Snøhetta, com o novo Oslo Opera House, seria o vencedor.
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Voltando ao verdadeiro ganhador, o prédio é uma escultura. Rico em detalhes, também assimétrico, com cheios e vazios, o detalhe que o prédio fica implantado uma esquina da cidade, fazendo com que grandes corredores o tranformem num caminho com vielas e praças semi-públicas.
Diferente do Opera House, de Oslo, ele não tem recuos, grandes ângulos para visualização, e ao mesmo tempo, se encaixa tranquilo em relação ao entorno.
Diferente do Opera House, de Oslo, ele não tem recuos, grandes ângulos para visualização, e ao mesmo tempo, se encaixa tranquilo em relação ao entorno.
A diferença do WAF é a apresentação dos projetos, de 10 minutos (nada mais, nada menos) com os próprios arquitetos. Ao contrário da maioria dos prêmios de arquitetura, que analisam a trajetória do profissional (como Pritzker, Medalha de Ouro do Riba, Praemium Imperiale etc.)
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O resultado do prêmio é uma prova dos méritos do sistema de apresentações: estavam ausentes das pranchas criadas pela equipe vencedora muitos dos aspectos relevantes do projeto. Ou seja, elas venceram porque tiveram chance de apresentar o projeto. O resultado seria diferente se o julgamento fosse realizado somente com o acesso às pranchas (como são realizados, por exemplo, na Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo).
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Selecionados ao prêmio estão também três obras brasileiras: o Museu do Pão (do Brasil Arquitetura), que concorreu na categoria Velho e Novo, a Livraria da Vila (de Isay Weinfeld) e a Micasa - Volume B (de Márcio Kogan), ambas concorrendo na categoria Compras. Todos excelentes.
Selecionados ao prêmio estão também três obras brasileiras: o Museu do Pão (do Brasil Arquitetura), que concorreu na categoria Velho e Novo, a Livraria da Vila (de Isay Weinfeld) e a Micasa - Volume B (de Márcio Kogan), ambas concorrendo na categoria Compras. Todos excelentes.
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3 comentários:
vo usa de referencia no meu proximo projeto.. muito bom
Adorei o edificio da Universidade! Lindas as fotos em que se pode ver o emaranhado de cabos de Milao!
Como gosto é subjetivo, o Oslo Opera House nao me chama a atençao em nada...
Os premios em arquitetura sempre sao questionáveis, já que nao tem ainda nenhum método que permita quantificar a qualidade global de um edificio... ou será que tem?
;)
Achei bacana os dois, mas divirjo da Eli, acho a ópera de Oslo mais interessante pela utilizaçao do usuário, dentro e fora...fora e dentro. claro que sao sítios diferentes, programas de necessidades diferentes, mas arquitetura de fundamento. Mas concordo com relaçao aos prêmios, quem julga? bj, hehehehehehe!!!!
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